Todo mapa propõe uma representação gráfica de dados relativos à determinada área. Busca-se clareza e precisão na transmissão dessa informação. E quando o objetivo do mapa for a memória? Como trabalhar com as imagens fragmentadas que surgem nos momentos mais inesperados a partir de estímulos sensoriais, como uma fotografia, um cheiro, ou uma determinada música?
A oficina Mapas da Memória parte da história dos mapas e de seus desdobramentos na história da arte cujo objetivo final é a busca pelo inacessível, a origem de uma memória. As linguagens artísticas utilizadas, no caso, a colagem e os processos gráficos artesanais são os meios pelos quais essas memórias emergiram das camadas mais profundas para se transformarem em imagens criadas, inventadas.